Ao longo de 20 anos, colecionador monta acervo com mais de mil DVDs no interior de SP: 'Nostálgico'
14/10/2025
(Foto: Reprodução) Moradores da região mostram coleções inusitadas carregadas de nostalgia
Um jornalista de São José do Rio Preto (SP) coleciona filmes e discos há cerca de 20 anos e já tem mais de 1.000 DVDs.
Rafael Rossi, de 45 anos, sempre foi apaixonado por cinema, mas a ideia de iniciar a coleção "nasceu" por acaso.
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Foi no fim da década de 1990, quando as fitas VHS perderam força no Brasil, que ele se rendeu às novas tecnologias e optou por comprar um aparelho de DVD, em 2006. À época, ganhou de brinde um exemplar do filme "Cidade de Deus".
"Foi totalmente aleatório. O VHS foi perdendo a força e acabou no fim da década de 90. E aí, em 2006, já não tinha mais como, não tinha mais nas locadoras e tive que comprar um aparelho de DVD" ,explica o jornalista em entrevista à TV TEM.
Rafael Rossi que é jornalista em Rio Preto (SP) e possui uma coleção de mais de 1.000 DVDs de filmes
TV TEM/Reprodução
O quarto do colecionador chega a ficar pequeno para a quantidade de exemplares de séries e filmes. No total, são 499 títulos, 1.247 DVDs e 126 Blu-rays. O jornalista inclusive fez um canal para comentar sobre produções cinematográficas com os seguidores.
O argumento para manter a coleção, além de relembrar a infância, é o fato de tudo depender de acesso à internet atualmente.
"Um dia minha internet pode cair, mas os meus filmes vão continuar rodando, é muito mais fácil mexer com a legenda ou com o áudio, mexer com a imagem é muito mais prático e legal, além de ser nostálgico", conta Rafael.
Parte da coleção de DVDs antigos que o Rafael Rossi de Rio Preto (SP) possui
TV TEM/Reprodução
Papel de carta
A produtora cultural rio-pretense Luah Miceli Poiani também é colecionadora, não de filmes, mas dos famosos papéis de carta com personagens icônicos da década de 90.
Ela guarda uma pasta daquela época, com papéis de personagens variados. As relíquias são a única forma de Luah relembrar os bons tempos de sua infância.
"Tem alguns que são mais específicos, tem alguns que eu lembro de quando eu comprei e coloquei na pasta, por exemplo, os do Garfield , da Hello Kitty e dos Ursinhos Carinhosos. Lembro que eu era muito fã e o quanto eu me orgulhava de ter aquele papel de carta dentro da pasta", revela.
Luah Miceli Poiani que é produtora cultural e possui uma coleção de papéis de carta da década de 90
TV TEM/Reprodução
A produtora cultural lembra que os papéis de carta eram levados à escola e trocados entre as colegas de classe. Além de ser uma forma de interação e divertimento para as crianças, cada folha carrega uma lembrança única e especial para ela.
"A gente levava e trocava na escola os papéis de carta repetidos. E aí, não podia tirar da ordem de cores, de personagens, tudo era organizadinho. Além disso, algumas pessoas falam para mim 'dá esses papéis de carta, essas pastas tão aí ocupando espaço'. Eu falo, gente, é um espaço tão pequeno fisicamente perto do espaço que ela ocupa afetivamente, e está tudo bem", explica.
Alguns dos papéis de carta da Luah Miceli Poiani de Rio Preto (SP)
TV TEM/Reprodução
Por amor aos chocolates
A engenheira de alimentos Patrícia Benedete encontrou nas embalagens de chocolate uma forma de passar o tempo e um incentivo para escolher a própria profissão.
Ela, que tem onze pastas guardadas em um dos armários de sua casa, em São José do Rio Preto, é apaixonada pelos rótulos. Muitos daqueles chocolates não são fabricados no Brasil, mas, um dia, fizeram parte de momentos especiais na vida de muitos dos consumidores.
"O colorido me chamava atenção. Acho que foi isso que me levou até a minha profissão de engenheira de alimentos", revelou Patrícia.
Patrícia Benedete coleciona rótulos de chocolates em São José do Rio Preto (SP)
Reprodução / TV TEM
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