Marido e sogra acusados de matar professora envenenada em Ribeirão Preto prestam depoimento à Justiça

  • 14/10/2025
(Foto: Reprodução)
Luiz Antônio Garnica, Larissa Rodrigues, Elizabete Arrabaça, Ribeirão Preto, SP Reprodução/g1 A Justiça de Ribeirão Preto (SP) realiza nesta terça-feira (14) a última audiência da fase de instrução do processo sobre a morte por envenenamento da professora de pilates Larissa Rodrigues. Ela foi achada morta no apartamento em que morava com o marido, o médico Luiz Antonio Garnica. Garnica e a mãe dele, Elizabete Arrabaça, sogra de Larissa, são réus no caso e respondem por feminicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Eles estão presos desde maio. A previsão é de que eles sejam ouvidos à tarde, por videoconferência. Antes deles, a partir das 9h30, devem ser ouvidas cinco testemunhas de defesa, entre elas Antônio Luiz Garnica, pai do médico e ex-marido de Elizabete, além de Elizabete e um taxista. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Antes deles foram ouvidas seis testemunhas, entre elas Letícia Camilo Laurindo, com quem Garnica tinha um relacionamento extraconjugal. O Ministério Público e a Polícia Civil defendem que Larissa foi morta pela sogra em um plano elaborado pelo médico. Segundo a acusação, Garnica queria viver o relacionamento com Letícia, mas sem ter que enfrentar a partilha dos bens no divórcio. Além disso, sustenta que mãe e filho estavam endividados. As demais testemunhas foram Viviane Garnica, irmã de Garnica, o porteiro do prédio do casal, uma prima de Elizabete Arrabaça, um amigo de Larissa e o médico legista que fez a autópsia no corpo da vítima. LEIA TAMBÉM Justiça ouve amante de médico acusado de matar esposa envenenada e legista em Ribeirão Preto, SP Marido e sogra viram réus por morte de professora envenenada em Ribeirão Preto, SP Sopa envenenada, obsessão por amante e interesse financeiro: as acusações do MP contra marido e sogra de professora assassinada Próximos passos Depois de encerrada a fase de instrução, tanto os advogados de defesa quanto o Ministério Público terão prazo de duas semanas para contestar as alegações ao juiz. Depois disso, a Justiça terá três opções com relação ao processo: entender que os acusados não cometeram crime, o que os tornaria livres; decidir pelo júri popular, na chamada pronúncia; fazer um julgamento sem jurados, apenas por meio de sentença. Letícia Camilo Laurindo, atual companheira do médico Luiz Antonio Garnica, acusado de matar esposa envenenada em Ribeirão Preto, SP Carlos Trinca/EPTV Morte por envenenamento Larissa Rodrigues, de 37 anos, foi encontrada morta no apartamento em que vivia com Garnica na manhã de 22 de março, no Jardim Botânico, zona sul da cidade. Exames detectaram a presença de chumbinho no organismo da vítima. A investigação afirma que, no início de março, Larissa havia descoberto que o marido mantinha uma relação extraconjugal. A Polícia Civil e o Ministério Público concluíram que a professora começou a ser envenenada pela sogra, a mando do filho, para evitar uma partilha de bens. Tanto Garnica como Elizabete estavam endividados e tinham interesse em manter o patrimônio nas mãos do médico em caso do divórcio dele. A professora de pilates Larissa Rodrigues morreu em Ribeirão Preto, SP, em março deste ano Arquivo pessoal Segundo o MP, em algumas ocasiões, Garnica chegou a buscar a sopa envenenada preparada pela mãe para oferecê-la à esposa. Além disso, ele medicou Larissa em pelo menos duas ocasiões com substâncias providenciadas pela mãe, sem que a vítima soubesse o que estava ingerindo. Na véspera da morte, Garnica entrou em contato com a mãe, que esteve no apartamento da nora por cerca de quatro horas. A defesa do médico atribui o crime exclusivamente à mãe dele. Já a defesa de Elizabete afirma que ela não teve envolvimento com a morte de Larissa. Amante de Luiz Garnica presta depoimento em audiência em Ribeirão Preto, SP Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região

FONTE: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2025/10/14/marido-e-sogra-acusados-de-matar-professora-envenenada-em-ribeirao-preto-prestam-depoimento-a-justica.ghtml


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